Em uma longa postagem no blog corporativo da Microsoft, o diretor de parcerias Rob Lefferts defende indiretamente a empresa das acusações recentes levantadas pela Kaspersky junto à Comissão Europeia.
De acordo com Lefferts, o Windows 10 desativou mesmo antivírus de terceiros em sistemas, mas apenas em situações específicas, durante a instalação da Atualização para Criadores.
A Microsoft afirma trabalhar em proximidade com 80 fabricantes independentes de soluções de segurança para garantir a conformidade dos programas com o sistema operacional e que 95% deles eram totalmente compatíveis com a grande atualização semestral do Windows 10. Entretanto, uma pequena porção de aplicações ainda necessitava de atualização e o usuário precisava ser orientado para instalar a versão mais recente do antivírus. Para assegurar a estabilidade dos sistemas, o Windows 10 desabilitou nesse período funções e componentes de antivírus de terceiros.
“Nós fizemos esse trabalho em parceria com o fabricante do antivírus parceiro para especificar que versões do seu software estavam compatíveis e para onde direcionar os consumidores após a atualização”, explicou Lefferts. Pensando nesses e em outros cenários, a Microsoft embutiu o Windows Defender no sistema operacional, “para prometer a nossos consumidores que cada dispositivo Windows 10 SEMPRE tem proteção contra vírus e malware“.
A Kaspersky também acusa a Microsoft de oferecer pouco tempo aos fabricantes para adaptarem seus produtos às atualizações do Windows. Sem mencionar o nome da empresa de segurança em momento algum, Lefferts reitera que a Microsoft vem trabalhado em conjunto com parceiros do segmento de antivírus, fornecendo builds antecipadas do sistema operacional através do programa Windows Insider e outros ambientes de testes e oferecendo todo o suporte técnico necessário.