Enquanto muita gente testa águias, redes, laser e até outros drones para derrubar drones, os militares não tem dúvidas: dispararam um míssil terra-ar contra uma aeronave não tripulada.
O incidente foi revelado pelo General David G. Perkins, do Exército dos Estados Unidos, durante uma conferência para forças aliadas, no início do mês.
O disparo não foi feito pelo próprio exército norte-americano, mas realizado por uma nação aliada que não foi identificada pelo comandante militar. Segundo Perkins, para “lidar com um adversário”, o país amigo apelou para um míssil Patriot para derrubar dos céus um… quadricóptero. Embora existam drones militares capazes de efetuar ataques ou operações de espionagem, a tal ameaça atacada era mesmo um drone comercial. Mas Perkins não ofereceu detalhes nem sobre o teatro de operações nem sobre os motivos que levaram ao abate.
“Aquele quadricóptero que custou 200 pratas na Amazon.com não teve a menor chance contra um Patriot”, se gabou o general para a plateia que o assistia. Mas a conta pode ter saído bem cara para o exército aliado, uma vez que o custo de um único míssil terra-ar comercializado pelos Estados Unidos é de US$3,4 milhões, mais de 10 milhões de Reais convertidos no câmbio atual. Não por acaso, Perkins recomenda durante a palestra que sejam utilizados outros métodos menos custosos para se neutralizar drones, como interferência eletrônica.
