Os desenvolvedores do Opera não curtiram o comparativo feito pela Microsoft no início da semana e declaram: o Opera consome menos bateria que todos os outros navegadores.
A Microsoft mirou no Google Chrome e em sua conhecida fama de drenar bateria de laptops. Mas os engenheiros do Opera compraram a briga para eles e fizeram seus próprios testes.
“Como a maioria dos times de engenheiros, nós adoramos quando alguém puxa uma briga”, declarou o diretor de desenvolvimento de software do Opera, Błażej Kaźmierczak. Para ele, “se nós levamos a pior em um teste como esse, nós consideramos isso um bug”. E a Microsoft escolheu um péssimo momento para pisar no calo do navegador norueguês: a última versão do Opera lançada no mês passado trouxe embutida justamente uma funcionalidade de economia de bateria.
Então, os desenvolvedores do navegador realizaram seus próprios testes automatizados de navegação pelos sites mais populares e concluíram: com o bloqueio nativo de anúncios e a funcionalidade de economia de bateria ativada, o Opera manteve a bateria operacional por 22% mais tempo que o Edge e 35% mais tempo que o Chrome. “Melhor sorte da próxima vez”, provocou Kaźmierczak na postagem oficial do desafio.
Mas a Microsoft não deixou o assunto morrer e já lançou sua tréplica, através de um tuíte de Kyle Pflug, gerente de programa do Edge: “Esse teste ligou um bloqueador de anúncio, que fica desligado por padrão. Não estão carregando e renderizando o mesmo conteúdo em todos os navegadores”.
A única coisa em que os desenvolvedores de ambos os times concordam é que seus navegadores consomem menos bateria que o Chrome. Até o momento, o Google não se manifestou sobre a briga, nem a equipe do Firefox.