Os países integrantes do BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China – ainda estão atrás dos países desenvolvidos, no que diz respeito às políticas críticas da computação em nuvem, segundo a Business Software Alliance.
A BSA representa gigantes de tecnologia dos EUA, como a Microsoft, e a companhia afirmou que as nações do BRIC ficaram entre os piores colocados em uma pesquisa realizada para um relatório sobre computação em nuvem feita com 24 países.
Em um máximo de 100 pontos, o Brasil ficou na 22ª posição com 44,1, a China conseguiu 51,5, a Índia totalizou 53,1, e a Rússia obteve 59,1 pontos.
O termo “computação em nuvem” se refere a disponibilidade de software, armazenamento de dados, poder de computação e outros serviços, disponibilizados através da internet, entregues a partir de centrais remotas de processamento de dados.
A demanda pela computação em nuvem cresce rapidamente, incentivada por custos menores dos serviços tradicionais, que antes eram instalados em data centers do próprio cliente.
– A nuvem é mesmo o setor quente em TI no momento e companhias dos Estados Unidos tem grande interesse em países com políticas que harmonizem em vez de fatiarem a nuvem – afirmou o presidente da BSA, Robert Holleyman.
Segundo a BSA, os 24 países incluídos na pesquisa representam 80% da indústria de tecnologia, no mundo. Esses países foram estudados em sete áreas, como a privacidade de dados, liberdade de comércio, proteção à propriedade intelectual, entre outros.
Por conta da aprovação de novas leis de propriedade de dados, a China apresentou um pequeno impulso no ranking deste ano, enquanto a Rússia ganhou pontos por reformas feitas após sua entrada na Organização Mundial do Comércio. A Índia teve melhora na posição por conta de mudanças nas políticas de direitos autorais, que agora estão alinhadas aos padrões internacionais