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Pesquisadores criam suturas inteligentes

Pesquisadores da Faculdade de Engenharia do Tufts University, em Massachusetts, nos Estados Unidos, conseguiram projetar um conjunto de suturas “inteligentes”.

O sistema é composto por diferentes tipos de fios que podem ser empregados para costurar um ferimento mas também são dotados de sensores que coletam dados da recuperação do paciente.

Os dados medidos pela sutura são então enviados para uma unidade externa que transmite em tempo real os resultados para o médico ou enfermeira encarregado de acompanhar o caso. Existem diferentes tipos de suturas capazes de detectar diferentes tipos de informações, de acordo com a necessidade, como PH da área afetada, nível de esforço aplicado na musculatura, temperatura na região, nível de glicose, composição química e outras.

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Com esses dados, é possível, por exemplo, avaliar a evolução de uma cicatrização. O exame do PH da ferida é um grande indicador: um bom processo de cicatrização depende de um determinado patamar de acidez para funcionar, se for muito baixo a cura é mais lenta, mas se for alto demais pode indicar uma infecção bacteriana em andamento. De posse dessas informações enviadas pela própria sutura, o médico pode prescrever um tratamento mais adequado.

Por enquanto, a tecnologia é experimental e não está ainda disponível para o mercado. Atualmente, já existem curativos e sensores que fornecem informações similares, mas a vantagem da sutura é que ela está mais integrada com o tecido do que as outras opções disponíveis e pode fornecer dados mais precisos da região.