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Presidente da Vivo: “O WhatsApp é uma ameaça”

O presidente da Vivo Amos Genish não tem papas na língua e critica abertamente o WhatsApp: “O WhatsApp é bem mais perigoso que o Netflix, é uma ameaça que precisamos entender melhor“.

Genish fez sua declaração durante o Congresso ABTA 2015, nesta terça-feira. O executivo afirmou que nunca vai oferecer pacotes sem custo para o uso do WhatsApp, que vê como uma concorrência desleal para as operadoras de telefonia.

“Eles estão trabalhando contra a lei brasileira. Não vai acontecer nunca de fazermos parceria, e espero que as outras operadoras acordem para isso”, polemizou o presidente da Vivo. A bronca não é exclusiva com o WhatsApp. O executivo também criticou o Facetime e o iMessage da Apple. Para ele, o usuário pode confundir os serviços com o uso de SMS, levando prejuízo às operadoras.

Serviço de mensagens e de voz sobre IP que utilizam números de celular das operadoras nacionais seriam uma forma de pirataria na visão de Amos Genish: “É pirataria no pior sentido, é um operador na Califórnia, usando nossos números e clientes e sem obrigações regulatórias, jurídicas e fiscais”.

Segundo o presidente da Vivo, o ônus de 4 bilhões de reais anuais pagos ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) seria exclusivo das operadoras nacionais, enquanto os serviços estrangeiros operam sem pagar taxas locais.