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Próximos 10 anos serão difíceis para marketing

Woosle acompanhou Balmer na visita ao Brasil
Os próximos 10 anos vão ser 10 vezes mais difíceis do que os últimos 10 anos para quem trabalha com publicidade, conteúdo e marketing. Essa é a previsão de Bruce Woosley, diretor de desenvolvimento de negócios da Microsoft Advertising, que acompanha Steve Ballmer, CEO da empresa, durante visita ao Brasil.

Woosley falou nesta segunda-feira (13/10) para uma platéia de mais de 200 profissionais de marketing e mídia, durante o Advertising Day, em São Paulo.

Por que essa previsão tão dramática? Para Woosley, há três fatores que influenciam a área de marketing e publicidade e que exigem mais jogo de cintura dos profissionais da área para conseguir seus resultados:

  1. a fragmentação: muitas tecnologias e muitos jeitos de distribuir conteúdos;
  2. a mudança do consumidor, que tem muito mais controle sobre o conteúdo;
  3. a consolidação do mercado, como a compra da aQuantive, pela Microsoft, e a da Doubleclick pelo Google.

Na visão de Woosley, por incrível que pareça, a publicidade em papel é que mais pode ser controlada pelo usuário. “O leitor decide com que velocidade quer virar as páginas, ele pode marcar uma página de anúncio para ler depois ou mesmo pode pular os anúncios se quiser”.

“Um dos desafios é, por exemplo, achar um modelo de publicidade em vídeo online que dê ao usuário o mesmo controle que ele tem na revista em papel”, enfatizou o executivo.

Assim como Ballmer, ele também declarou que a publicidade em busca não é a melhor forma para interagir com o consumidor.

Para ele, os profissionais de mídia precisam pensar em uma estratégia de publicidade que seja relevante quando associada ao conteúdo, que trabalhe com o targeting da audiência e que, sabendo que o consumidor está no controle, ofereça a ele alternativas de escolha de interação com ela.

O executivo citou como exemplo uma empresa de jogos online que oferece ao consumidor jogos gratuitos que são precedidos por anúncios. A emprea joga limpo com o consumidor avisando a ele que é preciso assistir um anúncio antes de jogar, mas dá ao usuário a opção de escolher, a partir de uma lista dos anúncios, aquele que ele quer ver. O resultado: o anúncio tem 37% mais aprovação pelo consumidor do que a forma tradicional.

Com informações de IDG Now!.