A plataforma de defesa do consumidor Reclame Aqui prepara a abertura de sua API para desenvolvedores ainda esse ano.
O objetivo é facilitar a criação de versões customizadas do serviço, sejam focadas em determinados segmentos ou regiões geográficas, integrada com o banco de dados global da plataforma.
“Por exemplo, e um cidadão pode criar uma página de reclamações sobre a sua cidade. Mesmo que a reclamação seja feita em outros sites e canais de nicho, o conteúdo pode ir para o Reclame Aqui”, explicou o CEO e fundador do serviço, Maurício Vargas. Ainda que a plataforma já conte com 42 milhões de visualizações por mês, Vargas espera ampliar em 500% o volume de reclamações registradas.
Outra iniciativa para facilitar a expansão do Reclame Aqui que também será implementada esse ano é a opção de aceitar reclamações B2B, ou seja de empresas criticando o trabalho de outras empresas que lhes prestam serviços, como fornecedores e prestadores de serviços.
Até hoje, o site permitia somente que pessoas físicas reclamassem de produtos e serviços prestados por empresas, mas a ideia é levar a defesa do consumidor também para grandes clientes, que podem ser prejudicados em operações Business to Business. Combinando esse novo canal com a abertura da API, “uma empresa de mídia pode ter uma página que utiliza nosso mecanismo e reclamar de agências, canais e empresas da indústria”, explica Vargas.
Para 2018, o Reclame Aqui ainda planeja se expandir para o mercado norte-americano. Essa investida se dará através de uma parceria com uma entidade internacional que ainda não foi divulgada.
