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Rede social de traição é hackeada e pode ter dados de mais de 37 milhões de usuários expostos

Hackers roubaram e vazaram informações pessoais de usuários do Ashley Madison, um site de namoro internacional com o slogan: “A vida é curta. Tenha um caso.”

A invasão, feita nesse final de semana, parece ter comprometido os bancos de dados, registros financeiros e detalhes particulares dos proprietários do serviço e seus 37 milhões de usuários.

O site, que incentiva usuários casados a traírem seus cônjuges, teve sua segurança invadida por um grupo chamado “Impact Team”.

Established Men, um site caracterizado como “website de tráfico de seres humanos/prostituição para homens ricos pagarem por sexo,” também foi invadido.

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Noel Biderman, CEO da Avid Life Media, empresa-mãe dos sites invadidos, confirmou o hack, mas não disse quanto foi exposto: “Nós não estamos negando que isso aconteceu”, disse ele.

A equipe hacker está pedindo um resgate para a Avid, ameaçando liberar “todos os registros de clientes, incluindo perfis com fantasias sexuais secretas, transações com cartões de crédito, nomes reais, endereços, documentos dos empregados e e-mails,” a menos que Ashley Madison e Established Men fiquem offline.

Mas a parte estranha é que a equipe de hackers está agindo de uma forma um tanto quanto Robin Hood: Impact Team quer sua exclusão pois o Ashley Madison cobra dos usuários uma taxa de £15 para fazer uma “completa eliminação” de suas informações a partir dos servidores. Mas de acordo com os hackers, essa afirmação é “completamente mentira”.

“Os usuários quase sempre pagam com cartão de crédito; os detalhes da compra não são removidos, como prometido, e incluem o nome real e endereço [da pessoa], que é, naturalmente, a informação mais importante que os usuários desejam remover”, alega a equipe.