O serviço de streaming de música Rdio entrou com um pedido de falência na corte de falências do norte da Califórnia. O serviço deixará de existir ou, pelo menos, o Rdio que conhecemos deixará de existir, uma vez que sua tecnologia será reaproveitada pelo comprador para alavancar seu próprio negócio.
O Pandora está adquirindo principalmente a tecnologia e a propriedade intelectual do Rdio (além da marca), e o valor da transação é de US$ 75 milhões. O Pandora irá também absorver uma parte da equipe do Rdio, e espera-se que o serviço, atualmente uma espécie de rádio online (e disponível apenas nos Estados Unidos, na Austrália e na Nova Zelândia), passe também a oferecer música via streaming e sob demanda.
Segundo informações do site Variety, o Rdio pode ter sucumbido por não ter sido capaz de lidar com a concorrência representada por outros gigantes do segmento, como o Spotify (que no último mês de Junho chegou à marca de 20 milhões de assinantes pagos) e o recém lançado Apple Music (que atingiu um terço do número de assinantes do Spotify pouco tempo atrás).
A transação ainda depende da aprovação da corte de falências, e o Pandora irá utilizar os ativos adquiridos para aprimorar seu negócio e acelerar seu crescimento, se aproximando, muito provavelmente, de outros serviços concorrentes existentes no mercado, como Deezer, Google Play Music e Spotify; a empresa pretende oferecer uma experiência aprimorada para os usuários até o final de 2016.
Ainda conforme o acordo, a marca Rdio deixará de existir em todos os mercados. Certamente, esta é também uma ótima oportunidade para o Pandora iniciar sua operação em outros países, entrando de vez, portanto, no mercado de música via streaming sob demanda.
Atualmente, no serviço, o usuário pode acessar rádios com base em seus gostos, mas não pode definir a ordem em que as músicas serão tocadas. Este talvez seja um dos primeiros elementos que sofrerão modificações.
