O Twitter é um dos melhores lugares para saber das últimas notícias. Sempre que alguém morre, basta olhar para os Trending Topics para ver seu nome. Quer saber como está o Master Chef? Pesquise o show e pronto, você ganha live tweets de milhares de pessoas.
E agora, todos esses tweets estão sendo usados para algo ainda melhor: Rastreamento de terremotos. Sim, entre memes e opiniões, há dados úteis na rede social.
A roganização norte-americana US Geological Survey (USGS) está detectando tweets que mencionam terremotos, mesmo se eles estão em diferentes idiomas.
O projeto funciona assim: A USGS paga o Twitter para acessar seus dados. Um programa classifica automaticamente os tweets vindos de 316 milhões de usuários ativos da rede social. Quando muitas pessoas em uma área específica começam a enviar mensagens sobre terremotos, pesquisadores do governo recebem um alerta.
“Não é uma mudança revolucionária no que fazemos, mas isso só nos dá um minuto extra para começar a responder”, disse Paul Earle, um sismólogo da USGS.
A organização só tem 2 mil sensores de terremotos, a maioria dos quais estão nos EUA. Assim, os dados do Twitter ajudam a ampliar o seu acesso a informações sobre atividades sísmicas em outras partes do mundo e acompanhar quaisquer desastres potenciais.
O Twitter deu um grande exemplo do novo recurso em seu blog: Quando o terremoto mais forte em 25 anos atingiu Napa em 2014, a USGS foi capaz de detectá-lo em apenas 29 segundos, utilizando dados do Twitter.
A USGS diz que está esperando integrar detecções do Twitter em algoritmos sísmicos para acelerar o processo de alerta ainda mais no futuro.