Por essa nem todo mundo esperava: o Tinder compartilha dados de usuários através de sua API com qualquer desenvolvedor que queira explorar o potencial do aplicativo.
Através desse recurso, o serviço Swipebuster promete espionar e descobrir se uma pessoa que você conhece está no Tinder por apenas 5 dólares, o equivalente a pouco mais de 18 reais.
Por essa quantia, a empresa pode recuperar o nome completo da pessoa, idade e até sua última localização, se ela estiver usando o Tinder. Embora o Swipebuster seja orientado como um serviço focado em desmascarar infidelidades conjugais, seu criador alega que seu objetivo final é alertar sobre o risco que as pessoas correm ao confiarem seus dados pessoais ao aplicativo de relacionamento.
O desenvolvedor, que prefere permanecer anônimo, afirmou em entrevista para a revista Vanity Fair que “existem muitos dados sobre as pessoas que as pessoas não sabem que estão disponíveis. Não apenas as pessoas estão compartilhando demais e expondo um bocado de informação sobre si mesmas, mas as empresas também não estão fazendo o suficiente para permitir que as pessoas saibam que elas estão fazendo isso”.
O Swipebuster opera com informações que são consideradas públicas pelos próprios termos do Tinder e se conecta diretamente ao banco de dados do aplicativo de relacionamentos para buscar essas informações de forma legal. O próprio Tinder respondeu à polêmica afirmando que “informação pesquisável na web é informação pública que os usuários do Tinder tem em seus perfis. Se você quer saber quem está no Tinder nós recomendamos que economize seu dinheiro e baixe nosso aplicativo de graça”.
