Após muita polêmica, a Sony finalmente se manifestou a respeito do preço do PlayStation 4 no Brasil. De acordo com um infográfico publicado hoje pela companhia, a maior parte do preço diz respeito aos impostos e tributos pagos no país.
Em um post feito no blog oficial do PlayStation no Brasil, o gerente geral na América Latina, Mark Stanley, afirmou que não é de interesse da companhia vender o produto a um preço tão absurdo, e que as informações postadas na internet sobre tributações acabam sendo imprecisas.
Há muita confusão e informações imprecisas na cobertura on-line sobre as políticas de impostos de importação do Brasil e sobre o preço de varejo do PlayStation 4, por isso gostaríamos de esclarecer as coisas: dos R$ 3.999, 63% desse valor é destinado para compensar as taxas e impostos que são aplicados ao produto durante o processo de importação. Esses impostos são muitos – precisamos considerar o IPI sobre o preço de distribuidor e PIS/COFINS sobre o preço de varejo, além de outros impostos como ICMS e ICMS-ST. Veja em detalhes a quebra do modelo de preço no Valor Econômico . Outros 15,5% vão para a margem do varejista, e 21,5% para transferência de preço do PS4 (equivalente a USD $ 390).
Na postagem, o executivo cita uma reportagem do Valor Econômico publicada hoje, que afirma que a empresa está estudando formas para acelerar a fabricação do console no país, de forma a reduzir o preço de mercado do produto.
A empresa não forneceu nenhuma informação concreta se o preço do console vai realmente abaixar, e nem quando isso vai acontecer, mas afirmou que as conversas para a redução de preços vão continuar.
– Vamos continuar dialogando com os órgãos governamentais para nos ajudar a reduzir a pesada carga fiscal que os gamers, varejistas e Sony Computer Entertainment America precisam pagar – afirmou Mark Stanley.