Steve Ballmer aparentemente precisava de algo para se manter ocupado agora que deixou o cargo de CEO da Microsoft, e ele encontrou sua distração na NBA (A liga americana de basquete).
O ex-executivo de tecnologia está comprando, em um negócio recorde de US$ 2 bilhões, a franquia do Los Angeles Clippers. O acordo está sendo feito com Shelly Sterling, a esposa do, até então, proprietário do Clippers, Donald Sterling, e a pessoa encarregada da licitação. Sterling comprou a franquia em 1981 por apenas US$12 milhões e o valor atualizado de acordo com a Forbes seria de US$575 milhões.
A franquia do LA Clippers foi colocada à venda após Donald ser banido da liga por fazer comentários racistas em um vídeo obtido pelo site TMZ. Nele, é possível ver Sterling discutindo com sua namorada, V. Stiviano, sobre fotos postadas no Instagram nas quais ela aparece com amigos negros. Ele então diz que não quer que a mulher leve pessoas negras para jogos.
Sterling foi então proibido de assistir jogos nas quadras, participar de treinos e de decisões financeiras do time, além de ter que pagar uma multa de US$ 2,5 milhões.
“Eu amo basquete”, disse Ballmer em comunicado. “E eu pretendo fazer tudo ao meu alcance para garantir que os Clippers continuem a ganhar – e ganhar muito – em Los Angeles”. A compra ainda vai precisar de uma aprovação final da NBA, mas não parece que haverá problemas.
Outras ofertas para a equipe supostamente estavam entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões, com pelo menos uma coalizão de compradores se unindo para fazer uma oferta considerável. A de Ballmer foi originalmente relatada em sendo de US$ 1,8 bilhão pela Forbes hoje cedo. Um relatório anterior da Reuters também observou que a decisão poderia ser tomada até o final da semana.
A aquisição de Ballmer é a mais alta de qualquer time da NBA até o momento. De acordo com o Los Angeles Times, as mais altas compras da Liga até a data foram a do Milwaukee Bucks, por US$ 550 milhões, e a do Sacramento Kings, por US$ 534 milhões.