O Uber confirmou os rumores iniciais que o suspeito do atentado que aconteceu em Nova York nessa terça-feira fosse motorista do serviço de transporte por aplicativo.
Sayfullo Saipov, de 29 anos, atropelou diversos pedestres com um caminhão alugado próximo ao World Trade Center, em Manhattan, provocando a morte de 8 pessoas e ferindo outras 11 vítimas.
Segundo o Uber, Saipov não possuía antecedentes criminais ou violações de trânsito e, consequentemente, foi aprovado na análise prévia que a empresa realiza para admitir motoristas em seu serviço. Durante os seis meses que trabalhou como um associado do aplicativo no estado norte-americano de Nova Jersey, ele teria completado mais de 1400 corridas sem nenhum registro de incidentes.
Em um comunicado oficial, um porta-voz do Uber declarou: “ficamos horrorizados com este ato de violência sem sentido. Nossos corações estão com as vítimas e suas famílias. Nós procuramos as autoridades para prestar nossa assistência total”. Após banir o suspeito do aplicativo, o Uber está colaborando agora com o FBI nas investigações a respeito de Saipov.
Essa não é a primeira vez que o Uber falha ao identificar comportamentos violentos ou mesmo homicidas entre os motoristas que trabalham dentro do aplicativo. Entretanto, com 11 milhões de motoristas cadastrados no mundo todo, o Uber alega que realiza todas as checagens cabíveis para manter um controle de segurança sobre os profissionais aceitos para o sistema.
