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Tim Cook é contra leis discriminatórias de “liberdade religiosa”

“Há algo muito perigoso acontecendo nos estados em todo o país”. Foi assim que o CEO da Apple, Tim Cook, descreveu as leis que permitem empresas dos EUA a recusarem serviços a homossexuais e outros grupos por causa de “liberdade religiosa”.

Cook escreveu sobre o problema no The Washington Post nesse domingo, afirmando que as leis “racionalizam injustiça fingindo defender algo que muitos de nós amamos”. Para Cook, a opção de discriminar têm “o potencial de desfazer décadas de progresso em direção a uma maior igualdade”.

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Decretos que legalizam a discriminação por motivos religiosos já são oficiais em 20 estados nos EUA.

“A comunidade de negócios dos Estados Unidos reconheceu há muito tempo que a discriminação, em todas as suas formas, é ruim para os negócios”, explicou Cook.

“A discriminação não é algo que é fácil de se opor. Ela nem sempre olha na sua cara. Ela se move nas sombras. E às vezes ela se esconde dentro das próprias leis destinadas a proteger-nos”, alertou o executivo.

No ano passado, depois da Apple celebrar a Parada do Orgulho em São Francisco com um vídeo, Tim Cook anunciou que é gay, dizendo: “Deixe-me ser claro: Eu tenho orgulho de ser gay, e considero ser gay um dos maiores dons que Deus me deu”.