Um tribunal turco ordenou que o Facebook censure páginas que insultem o profeta Maomé ou então o acesso à rede social será bloqueado. As informações são da Reuters.
A decisão jurídica vem em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio após os ataques deste mês no escritório da revista satírica francesa Charlie Hebdo, que parecem ter sido motivados, em parte, por representações da publicação sobre o profeta.
Essa não é a primeira vez que a Turquia faz notícia ao bloquear uma rede social: No ano passado, o governo baniu temporariamente o acesso ao Twitter depois que usuários enviaram tweets ligando o primeiro-ministro à corrupção, e impôs uma proibição de dois meses no YouTube também.
Coincidentemente, Mark Zuckerberg comentou sobre censura no início desse mês, dizendo que não iria censurar conteúdos publicados na sequência dos ataques a Charlie Hebdo, acrescentando que a rede social “nunca deixará que um país ou grupo de pessoas dite o que usuários podem compartilhar ao redor do mundo”.
Não está claro se o Facebook cumpriu ou não com a ordem judicial.