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Twitter apresenta crescimento no primeiro trimestre do ano

O ano que passou não tem sido fácil para o Twitter: desde o retorno de Jack Dorsey ao cargo de CEO, a rede social implementou uma série de mudanças para atrair novos usuários sem perder os antigos.

Nessa terça-feira, assim como a Apple, a empresa apresentou seus resultados financeiros. Assim como os da Apple, eles foram aquém do esperado e as ações despencaram na Bolsa de Valores.

Jack Dorsey apresentou os números e provou que a rede social conseguiu angariar mais 5 milhões de assinantes, atingindo a marca de 310 milhões de usuários no mundo todo. Apesar disso, a empresa faturou apenas US$595 milhões de dólares dos esperados US$607.8 milhões que os analistas haviam previsto. O resultado foi uma queda de mais de 12% no valor de seus papéis horas depois da apresentação oficial.

A resposta do mercado foi clara: o Twitter não está conseguindo conquistar novos usuários na velocidade desejada e está perdendo a competição da publicidade digital para outros gigantes, como o Facebook e o Google. Esse cenário coloca o Twitter em uma encruzilhada: suas mudanças não estão trazendo segurança para os investidores e a plataforma tem se revelado incapaz de reverter o quadro.

A estratégia de investir os esforços da empresa em transmissão de acontecimentos ao vivo através do Periscope não obteve um retorno satisfatório e agora a rede social terá que enfrentar a acirrada competição de Mark Zuckerberg, que também está apostando pesado em vídeos ao vivo para o Facebook.

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Jack Dorsey chegou a cometer um ato falho ao mencionar a concorrência em seu discurso: “nós estamos fazendo ao vivo por dez anos, e nós acreditamos que temos um potencial de liderança nisso”. E consertou logo em seguida: “… uma posição de liderança nisso”. Uma diferença importante e um tropeço do executivo que só piora a imagem do Twitter junto a seus acionistas.