O Uber foi protagonista de dois momentos marcantes no final do ano: sua bilionésima corrida e o susto que muitos passageiros sofreram com os valores cobrados durante o réveillon.
A bilionésima corrida aconteceu em Londres na véspera do Natal, mas só foi computada no dia 30 nas estatísticas da empresa. Gastando apenas 5 libras (menos de 30 reais), o passageiro Marvin e o motorista Ara entraram para a História do aplicativo.
Para comemorar a marca, o Uber ofereceu um ano de transporte gratuito na plataforma para Marvin enquanto o motorista Ara ganhou uma viagem com todas as despesas pagas para qualquer cidade onde a empresa opera. Até mesmo Hackney, o distrito londrino onde a bilionésima corrida começou, foi beneficiado e uma entidade beneficente local que incentiva a leitura entre os jovens receberá uma doação do Uber.
Mas nem tudo foi celebração no final de 2015 para o Uber e seus passageiros. Por ser um serviço de tarifa flutuante, que se ajusta de acordo com a demanda, os valores da corrida durante a virada do ano atingiram valores astronômicos e surpreenderam em todo o mundo. Houve muita gente pega desprevenida pelo novo preço e que se viu obrigada a pagar muito mais do que poderia arcar.
Em Brasília, foram registrados aumentos de 400% durante o réveillon. Segundo o G1, uma passageira teria desembolsado R$ 556 por uma corrida entre Águas Claras até o Pontão, no Lago Sul. “O aplicativo dizia que a tarifa estava mais alta, mas não informou qual seria o valor da rota. É abusivo”, protestou a arquiteta Daniela Saad.
Um trajeto de 14 quilômetros teria saído por R$248 para outra passageira, sendo que a média indicada pelo aplicativo era de R$90. Casos similares aconteceram não apenas em outras cidades brasileiras onde o Uber atua como também ao redor do mundo.
A empresa se defende alegando que o princípio do preço dinâmico sempre foi esse. “É um algoritmo que calcula automaticamente a oferta e a demanda por carros para determinar o valor mais adequado para equilibrar a balança”, informou o Uber em comunicado oficial.
