Uma pesquisa realizada por uma consultoria britânica do setor de saúde constatou que no Brasil 87% dos médicos utilizam o WhatsApp para se comunicar com seus pacientes.
De acordo com os dados levantados pela Cello Health Insight em Novembro, essa é a maior porcentagem registrada entre oito países diferentes.
Ao todo, foram entrevistados 1.040 médicos da Alemanha, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido. Foi perguntado se eles haviam utilizado o aplicativo de mensagens pelo menos uma vez nos últimos 30 dias para falar com seus pacientes. O Brasil teve o índice mais elevado, com larga margem.
Para fins de comparação, é preciso saber que o segundo país com a maior adesão ao WhatsApp na relação médico/paciente foi a Itália e registrou apenas 61% de uso. O próprio Reino Unido, onde fica localizada a consultoria responsável pela pesquisa, teve uma adesão baixíssima e apenas 2% dos médicos usaram o aplicativo de mensagens como instrumento de comunicação com seus pacientes.
Na China, onde o principal aplicativo de mensagens é o local WeChat, o uso do aplicativo entre médicos e pacientes atingiu 50% dos entrevistados. Nos Estados Unidos, o uso do WhatsApp nessas condições atingiu apenas 4% da classe médica.
Segundo o relatório, “França, Estados Unidos e Reino Unido estão muito atrás de outros países no uso do WhatsApp. Médicos nos países do sul da Europa, China e Brasil estão usando essa plataforma para comunicação com colegas, pacientes e representantes da indústria farmacêutica”.
O levantamento também concluiu que o uso de dispositivos móveis é muito forte no Brasil na classe médica: “os dados sugerem que os médicos abraçaram os smartphones e tablets, o que gera uma interessante oportunidade para a indústria farmacêutica para alcançar esses profissionais”. A mesma porcentagem que declarou ter utilizado o WhatsApp também afirmou que usa os dispositivos móveis para pesquisas relacionadas à sua área de atuação.
