O Vaticano anunciou que vai vetar o Twitter durante o conclave para a escolha do novo papa. A reunião ainda não tem data para acontecer.
Segundo a Folha de S. Paulo, nove dos 117 cardeais que com direito a voto possuem conta no Twitter. Os cardeais são os italianos Gianfranco Ravasi (@CardRavasi, que tem 36 mil seguidores) e Angelo Scola (@angeloscola, 17 mil); Lluís Martínez Sistach, de Barcelona (@sistachcardenal, 2.400); Timothy Dolan, dos EUA (@CardinalDolan, o mais seguido, com 81 mil); Roger Mahony, famoso por conta de um escândalo da pedofilia (@Cardinalmahony, 371); Séan Patrick O’Malley (Boston, @CardinalSean, 9 mil); Odilo Scherer (São Paulo, @DomOdiloScherer, 23 mil); Rubén Salazar Gómez, de Bogotá (@cardenalrubem, 3.000) e Wilfrid Naper (África do Sul, 3.200).
O Twitter, por enquanto, segue liberado, pois o italiano Gianfranco Ravasi, responsável pela área de cultura do Vaticano e um dos possíveis candidatos ao papado, publicou cerca de 20 mensagens, ontem. O jornal italiano La Repubblica afirma que Ravasi teria uma “marcha a mais” que os outros candidatos na disputa.
Presente no Twitter desde dezembro, Bento XVI ainda não utilizou a rede social para falar sobre sua renúncia. O papa tem mais de 2,5 milhões de seguidores, distribuídos em 8 contas diferentes.
Além da tradicional fumaça branca saída da Capela Sistina, uma “fumaça virtual” também será utilizada, através do aplicativo “The Pope App”, lançado no mês passado, sendo mais uma das inovações de Bento XVI.