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WikiLeaks promete soltar quase um milhão de documentos sobre tentativa de golpe na Turquia

A WikiLeaks prometeu nessa segunda-feira soltar em breve quase um milhão de documentos que irão revelar os bastidores da tentativa de golpe na Turquia da sexta-feira passada.

Horas depois do anúncio, a infraestrutura de servidores da ONG passou a sofrer pesados ataques cibernéticos em represália e seus administradores acreditam que ação é patrocinada pelo governo turco ou seus aliados.

De acordo com o organização fundada pelo polêmico Julian Assange para divulgar segredos de Estado relacionados a operações e conexões escusas de diversos países, há mais do que aparenta na tentativa de golpe militar ocorrida na Turquia. A WikiLeaks afirma ter em mãos uma vasta quantidade de material sigiloso de autoridades e militares e irá soltar na web um lote inicial de 300 mil e-mails do partido AKP do presidente Erdogan e 500 mil documentos confidenciais.

Seis horas, uma série de tuítes da WikiLeaks revelou que sua infraestrutura estava sob ataque, mas que a ONG não iria desistir de postar o material coletado: “nós não temos certeza sobre a verdadeira origem do ataque. O momento sugere uma facção do poder estatal da Turquia ou seus aliados. Nós iremos prevalecer e publicar”.

Até o momento, a ONG não revelou a data do seu vazamento. Perguntada sobre o conteúdo das informações, a WikiLeaks afirmou que o material irá ao mesmo tempo “ajudar e causar dano” ao partido governista AKP.

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Charge publicada pelo WikiLeaks sugere que Presidente turco pode ter orquestrado o golpe.